
A família e a escola:
A família e a escola desempenham papéis fundamentais na promoção da saúde mental infantil. Ambos os ambientes têm influência significativa no desenvolvimento emocional, social e psicológico das crianças.
Na família o ambiente de apoio emocional fornece um ambiente seguro e de apoio onde podem expressar seus sentimentos, pensamentos e preocupações desenvolvendo relacionamentos positivos com pais, irmãos e outros membros da família que contribuem para a autoestima e a sensação de pertencimento.
Os pais e outros membros da família servem como modelos de comportamento saudável, ensinando habilidades de enfrentamento, resiliência, comunicação e relacionando com as rotinas consistentes e previsíveis que ajudam as crianças a se sentirem seguras reduzindo a ansiedade.
A família é muitas vezes o suporte em meio à crise, o primeiro recurso de suporte em tempos de dificuldades emocionais, fornecendo conforto, orientação e assistência prática.
É na família que a maior aprendizagem acontece, trabalha de forma assertiva a responsabilidade afetiva e comunicação não violenta para que os filhos possam vencer todos os desafios possíveis.
A escola é um ambiente de aprendizagem que precisa ser seguro e inclusivo desempenhando um papel crucial de acolhimento onde todas as crianças se sintam valorizadas, incluídas e seguras.
O acesso e apoio emocional:
O acesso e apoio emocional pode ser transferido por professores, conselheiros escolares e funcionários com dinâmica de ensino assim como a educação socioemocional, para que possam desenvolver habilidades de inteligência emocional, resolução de problemas e construção de relacionamentos, que são essenciais para a saúde mental prevenindo situações como bullying, discriminação dentre outros fatores.
A colaboração da escola com a família pode auxiliar a identificar e abordar preocupações de saúde mental, garantindo uma atuação humanizada dessa tríade família, aluno e escola, possibilitando assim o bem-estar das crianças ao ambiente de aprendizagem que integra à uma família onde muito é amada e pertencente. Esses dois sistemas – escola e família – “têm objetivos distintos, mas que se interpenetram” (Oliveira & Marinho-Araújo, 2010).
Jesebel Lins
Psicóloga Clínica da Infância e Adolescência
CRP 09/011952
Referências
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682017000300004
Oliveira, C. B. E. & Marinho-Araújo, C. M. (2010). A relação família-escola: intersecções e desafios. Estudos de Psicologia. Campinas, 27(1), 99-108.
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